“Para e fixa o olhar numa luz da rua, aproxima-se e encosta-se ao poste frio. Pensa em si mesmo e no medo que sente. A mudança é aterradora, o desconhecido é horripilante e encontrava-se sozinho perante aqueles adamastores. (...) Só lhe resta continuar a caminhar, não há outra opção – pensa. Tanto de forma física, como figurativa não tinha muitas forças para continuar, mas não conseguia parar, só lhe restava, portanto, andar. E andou, em direção a umas ruas comerciais estreitinhas e de aura medieval, direto para onde queria ir, pois se «eu quero, eu posso, eu faço», disse em voz alta.”